segunda-feira, 7 de outubro de 2013

51 - The World from the Side of the Moon - Phillip Phillips



Bom, faz muito tempo que não me ponho a escrever e os motivos são muitos. A vida deu muitas reviravoltas desde a última vez em que pensei em escrever algo de novo. Comecei várias postagens diferentes sobre muitas bandas diferentes, mas parece que me faltava algo pra continuar além de vontade. Sei lá, me julguem.

Enfim, já disse muitas vezes que gosto de poder ouvir música com calma ao invés de torná-la só um pano de fundo sem sentido para a minha vida. Eu sempre penso em como ter uma coleção grande de CDs não faz o menor sentido se você não se põe a escutar o que tem. Nem o que aparece. Então, voltando à ativa, eu fui surpreendido por Phillip Phillips. O cara é foda demais. Se você já teve uma oportunidade de escutá-lo, você sabe do que eu falo. Se não, então prepare seus fones de ouvido, caixas de som, celular dentro de ônibus (creia em mim, ninguém vai encher o seu saco por ouvir músicas como as dele) e delicie-se sonoramente (pouco afetado eu hoje =P).

Eu conheci o Phillip Phillips ano passado, quando minha amiga Stefani (sempre ela) me mandou um vídeo dele no American Idol. Esse vídeo:  

 

Tipo, ele pegou uma música do Usher (foi mal, sei que ele é um cara super renomado e tem seus méritos, mas não consigo gostar dele) e transformou em algo simplesmente ultra fodástico. E ali também deu pra ver algo que sempre curto em artistas que brotam do além: personalidade. A música parecia dele!

"U Got It Bad" me fez gostar dele, mas sem tv a cabo e com muitas outras coisas pra assistir ao invés de American Idol (que acho ter de bom apenas os artistas vencedores de quando em quando) acabei esquecendo que ele existia. Então estava um dia eu passeando na livraria quando me deparei com o disco dele. Foi só aí que descobri que ele havia sido de fato o campeão do programa e que já tinha o disco lançado. O formato é muito parecido com o de outros discos de ganhadores do Idol, como o do David Cook por exemplo.

O disco abre com "Man on the Moon" que não é láááá a minha preferida do disco, mas tem seu mérito. O mérito de pertencer à identidade do Phillip como cantor. É uma música simples, mas explora bem o clima de introdução do disco. O controle de respiração desse cara é simplesmente muito bom. Tudo bem que a coisa em estúdio pode ser rearranjada, mas não acho que esse tenha sido o caso. O cara é foda mesmo. E é memo porque é memo e é memo porque é (dublador do Cid feelings XD). Acho que num clima similar podemos colocar "Get Up, Get Down". A melodia da voz do cara é impagável. Literalmente (absolutamente) música para os ouvidos. O refrão é forte e bem colocado e uma das mais fortes do disco. Não tão épica quanto "Gone, Gone, Gone", porém. Não que as outras composições não sejam boas, mas esta é MUITO boa. E o instrumental é tudo o que o cara apresentava de bom no Idol elevado à infinita portência. Coisa de gênio mesmo. Na sequência "Hold On" vem naquele climinha bem viagem de carro no meio da tarde pra dar uma relaxada no clima. O instrumental pode ser manjado, mas o vocal dele não é. Aqui mesmo dá pra imaginar aquela cena final de filme no meio do deserto com créditos passando. Coisa boa de verdade.

"Where We Came From" tenta uma abordagem um poquinho diferente, mas acho meio méh... A ponte é bacaninha, mas é só. Tem muito "ooooo" pra pouca coisa. "Can't Go Wrong" tenta também, mas já é bem melhor. O refrão é muito salão de rodeio, mas eu gosto mesmo assim. Ela é toda dançante e põe você pra pelo menos bater o pé e balançar a cabeça. Ela e "Drive Me" tem essa vibe e fazem com que o disco nunca perca esse clima agradável.

Tem só mais 3 músicas que eu gostaria de comentar. "Wanted Is Love" é uma música que vai do muito foda ao muito podre em uma simples passagem de verso para refrão. Eu não sei como eu acharia ele melhor, mas de alguma forma ele não é o que eu esperava pra uma música de versos tão bons. A letra é bacana e acho que vale uma escutada. Ela é uma baladinha meia boca. ao contrário de "So Easy".

"Ah, pelamordedeus, So Easy dá vontade de vomitar e tem a complexidade de um palito de fósforo"!

Eu não acho. Não mesmo. Não sei bem o que nela me faz ver uma música realmente bonita, mas eu vejo e diria até que ela é uma das minhas favoritas do disco. Mas a que me ganhou de verdade e valeu até uma apresentação no Idol (ou melhor dizendo: veio de lá) foi "Home":



Se tem uma música que me faz crer que esse cara mereceu o título foi essa! "Home" tem tudo o que ele pode fazer vocalmente, mais um ritmo bem envolvente, mais instrumental épico, mais... Precisa mais? Escutá-la é sempre de arrepiar. Junto com "So Easy" e "Gone, Gone, Gone" são as melhores do cd e aquelas que você DEVE ouvir caso resolva seguir as dicas musicais desse post.

Lembrando, é claro, que eu não tenho nenhum doutorado em nada musical. Música é uma paixão, um hobby e até uma segunda profissão (porque eu ganho uma coisa ou outra com minha banda e talz). Espero que você baixe compre o disco do Phillip Phillips e se deixe levar tranquilamente pelo som. Satisfação garantida e comprovada.

Mil abraços e até uma próxima.
Hasta!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

50 - Break Up - Pete Yorn & Scarlett Johansson


Depois da paulada que é a Cage The Elephant e de me viciar em muitos outros discos que já havia postado aqui anteriormente (especialmente no Brothers da Black Keys) eu fiquei na minha e a vida fez com que a música ficasse só como pano de fundo. Já disse aqui neste mesmo blog que "clima" é o que faz muitos discos se tornarem especiais. É o caso de muitas das coisas que escuto. Amo Foo Fighters, Oasis, Bon Jovi e Black Keys e essas são as únicas bandas que escuto não importando a condição. Mas o resto...

Um dia ando afim de escutar coisa pesada e lá vou eu fuçar no meio de Nirvana, Queens of the Stone Age, Nine Black Alps e uma porrada de puro peso... No outro quero escutar voz de mulher, no dia seguinte uma coisa mais folk... E por aí vai. Mas eu tenho que ter clima pra outra coisa: ver filmes. Não consigo assistir filmes fora do clima. Se estiver passando e eu não quiser ver, pode ser o filme que for (menos Pixar, Dreamworks, Gladiador, Star Wars e mais alguns; esses eu vejo assim que bato os olhos).

"Tá, você fala de música, lembra? Ou vai dar uma de pseudo cult e falar de cinema?"

Não. Nunca. Não porque não goste de filme, mas não me acho adequado pra falar de cinema. A maioria de blogueiros de cinema tem todo um nhé nhé nhé sobre diretores e fotografia e mais um monte de coisas que não são minha praia. E daí se você não fala cinemês parece que você fica fora da linha de entretenimento. Prefiro me manter no meu terreno. Mas eu comecei a falar de cinema por causa de um filme. O filme MAIS LEGAL DO ANO ATÉ AGORA: Os Vingadores! E nos Vingadores, a despeito de deixar menininhas molhadas pela variedade incontável de peitorais definidos em diferentes uniformes, não há como não se notar a eleita mulher mais sexy do mundo. E é óbvio que é a Scarlett.

Curiosamente o primeiro trabalho que vi da Scarlett Johansson foi como coadjuvante num clipe.Era um do Justin Timberlake (What Comes Around, Goes Around, se não me engano) e lá mesmo ela era muito parecida com o que é hoje, só que com uns anos a menos. Ela era bonita e mesmo para o tipo de clipe ela atuava bastante bem (e, dou a mão à palmatória, o Timberlake também).
Mas até aí, beleza. Só tinha ouvido que ela era atriz e que era genial que ela houvesse atuado com ele, e que ela era linda e tudo mais... Mas então, um tempo depois - bastante na verdade -, eu ouvi por aí que ela cantava. E aí foi um falatório... Muita gente dizia que ela cantava bem, outras pessoas diziam que como cantora ela era uma excelente atriz e por aí vai. Eu esqueci disso até ver os Vingadores. O falatório sobre ela (e sobre todos os caras bonitões que atuaram no filme e blá blá blá) aumentou e eu lembrei que além de ela ser uma g... grande atriz, ela também cantava. E fui ver qual era.



"Relator" é a música que abre o segundo disco dela, este com a participação de Pete Yorn, um cara totalmente escolado em composições românticas folk e tudo mais. Ele é um gênio e ajudou a moça a fazer um trabalho brilhante. A combinação dos dois é quase tão boa quanto a da Viúva Negra com o Gavião Arqueiro e... Foco. Eu preciso de foco.

Eu gosto de escutar coisas calmas de quando em quando. Quebrar janelas com um som alto e destruidor de quando em quando é massa, mas nada paga poder relaxar escutando algo simples e tranquilo. E é nessa pegada que se desenvolve o "Break Up".  É o segundo disco em que a moça canta; o primeiro foi em 2008 (e este do post é de 2009) e era uma série de covers do Tom Waits muito recomendáveis.
O segundo é praticamente todo de composição do Pete e a Scarlett só entra com os vocais. Justamente por isso, o clima do álbum é todo bacana: parece que ela não só canta. Ela interpreta algumas canções com um tipo de feeling diferente; não me peça pra explicar, mas é como se ela conseguisse atuar nas canções. Como se o Pete tivesse chegado até ela e dito "hey, preciso que você seja meu par feminino nesse disco e esse é o seu script/ papel com letras".

"I Don't Know What to Do" é uma música que me faz pensar muito nisso. O álbum inteiro me passa essa impressão, mas nesta a divisão da estrutura entre os dois na forma de diálogo é muito genial. Me parece na verdade um tipo de discussão bem comum. Essa coisa de "suma daqui" somado com "oh, você é tudo em que eu acredito". "Search Your Heart" me causa a mesma impressão. A forma em como as vozes são divididas é bem interessante e eu não posso deixar de pensar em como o cd todo foi bem arranjado (não falando de arranjos musicais, somente) pra que ambos tivessem momentos bem únicos e marcantes de atuação. Eu particularmente curto a performance do Pete Yorn em duas faixas. A primeira é "Blackie's Dead". Acho que a voz do cara soa genial nela e o clima dela é numa animação muito boa. Não consigo escutar ela sem ficar balançando a cabeça de um lado pro outro. Ela tem um fundo meio bizarro no começo do refrão, um monte de sinos estranhos ou algo assim e sempre tenho a impressão de que um celular está tocando perto de mim, mas fora isso ela ganha muitos pontos comigo. Essa e "Wear and Tear". Ela é a segunda do disco e, apesar da voz do cara estar meio bêbada, o timbre dela é genial. Muito baladinha de fim de filme de sessão da tarde e relaxante ao máximo. Destaque pra intervenção psicodélica da Scarlett nos seus fones de ouvido na hora em que ela canta (puras dorgas, cara).

Bom, "Someday" tem cara de fim de disco e junto com "Clean" fecham o boteco com bastante soul e efeitos sonoros. Se escutar a "Someday" com cuidado vai perceber ali no fundo aquele barulho de vinil arranhado e vitrola. Se você curte coisas diferentes vai achar legal a construção da coisa. Aqui os vocais do cara também se sobressaem e acho que das letras, essa é a minha favorita. Tem cara de música que eu cantaria tempos atrás e ainda hoje. Também acho que o disco não poderia terminar mellhor. "Clean" é uma em que a moça se sobressai e tem um clima meio "Husky Rescue" de ser. A letra é legal também e vale bastante a pena ouvir o tom sussurrante da voz de ambos ali. Genial.

Em "Shampoo" eu consigo ver muito da minha própria vida no começo da letra, hauhauhauhahuh. Eu tinha/ tenho o hábito de deixar minha namorada na casa dela antes de ir para a minha e toda aquela frescura de se gostar de alguém e ficar na base do "susse, eu pego o próximo ônibus" e não pegar nenhum faz com que meu caminho pra casa de madrugada seja quase uma constante. Eu não me importo, na verdade, e acho até bom porque meu mp4 me faz companhia na volta. Mas deixando o post menos pessoal, me atrevo a dizer que o comecinho dela também me parece uma bossa nova bem básica. Não que eu seja um exímio fã de bossa nova (não sou), mas acho massa ver esse tipo de coisa em álbuns estrangeiros (como também é assim em "Virginia Moon" no In Your Honor da Foo Fighters).

Minha favorita e última menção aqui é uma que é quase só da moça:



(Não achei nenhum vídeo dessa música, nem clipes nem versões ao vivo; no melhor eu vi vídeos de um casal que fez um clipe pra cada música... nada mal, mas não quis colocar no post e pronto).

Eu gosto de "I Am the Cosmos" porque ela me parece uma música autêntica. Autêntica como todo o resto do disco, mas também verdadeira pela letra. Já comentei como gosto de frases casuais no meio de letras e "I hate to have to take you home" (ou "Odeio ter que te levar pra casa") é a frase mais legal do disco pra mim. Acho que ela canta essa música com uma certa doçura, além de que se escutar essa e qualquer outra do disco antigo, vai perceber como ela melhorou de um pra outro.

Se estiver com tempo, pegue seus fones e ouça a moça.
Escutei muito recentemente que ela se empenha pra ser uma artista eficiente e essa declaração foi uma das muitas que me fez querer escutar essas 9 músicas. E foi total aproveitamento de tudo. O cd vale cada faixa que passa.

No mais, vou recomeçar a colocar os álbuns para serem baixados (desde que recebi um pedido especial pelo disco da Dinosaur Pile-Up). O link deste e dos próximos estará nos comentários.
Até a próxima, galere!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

49 - Cage the Elephant - Cage the Elephant


É com mais do que puro deleite que eu apresento a Cage the Elephant.

"Hã?  Eu conheço a banda. Você não está apresentando nada de novo aqui, cara!"

Nah, estou sim. Esses tempos estive pensando em como as pessoas escutam música hoje em dia. ME lembrando inclusive de como eu escuto. E notei o quão distante eu estava da maneira que eu acho a melhor de todas: aproveitar um album. Entender o clima, as letras, o estilo (ou a total falta de um). Durante os últimos meses eu só escutava sons. Achava bacana, legal, massa e talz, mas não pegava nenhuma letra pra escutar e cantar junto, nada marcante. Eram toneladas e toneladas de bandas por dia e nenhuma fazia realmente a diferença.

A Cage the Elephant me chamou a atenção por um clipe que vi no meio do nada quando estava almoçando num restaurante qualquer. Gostei do clipe e me esqueci do nome da banda, da música, de tudo. Uma amiga minha (Stefani, a mesma que me apresentou à Pretty Reckless), me lembrou então da banda e eu fui direto no clipe certo:



Quando disse que curti o clipe, eu me referia ao visual completamente em "dorgas" dele. Mas quando escutei a música e prestei atenção na letra... Cara, eu não quis mais largar os fones. O tipo de música me lembrava uma fusão de... sei lá... rap com indie, com surf, com reggae... Por mais fumada que a coisa pareça, "Ain't No Rest for the Wicked" corresponde exatamente à essa comparação e todo o resto do disco me causa essa impressão.

Escutar o disco com atenção às letras eleva a banda a um patamar muito diferente do que apenas ouvir o som sozinho o faria. Elas são fortes, chamativas e de uma criatividade colossal. Falando de músicas bem parecidas entre si, "James Brown" e "Free Love" (o primeiro real hit da banda) tem contextos bem diferentes e matém o disco forte e agitado do começo ao fim. "James Brown" é a segunda e faz um arregaço no que diz respeito à inovação musical (mesmo que o disco seja de 2009). Instrumental perfeito e uma das marcas mais legais da banda esbanjam ali: a mistura de indie fudidão com letras que beiram ao rap mais tranquilo Além disso tem uma das melodias mais marcantes, na minha opinião. "Free Love" já é mais o lado indie da coisa, não à toa tendo sido o primeiro hit da banda. Fecha o disco com chave de ouro e peso pra não botar defeito. O Matthew pode ser um cara meio afetado, mas canta pra cacete! Não tem preguiça de cantar e interagir com a galera e quem assistiu o Lollapalooza semana passada viu que o cara tem uma duracell enfiada no meio do c...orpo, porque ele não para de pular um maldito segundo. E assim que é bão!

Pensando em melodias interessantes, eu gosto muito de "Lotus". Começa ali na humildade do cowbell e vem com aquela pegada que te deixa murmurando a música por dias. Aconteceu comigo bastante principalmente naquela "Fell into a daze and found my mind was gone and laid to waste/ A battle ground indeed where holy wars have taken place/ I saw the sun set watched it travel down and tear you through the ground/ The hate the drives us needs to be stopped" onde é só vocal e percussão. Fodástico como poucas coisas na vida são! Acho massa também em como ela vem no embalo de "Tiny Little Robots", apesar de ela não ser lá das minhas favoritas. Assim como não me empolgo lá essas coisas com "Drones in the Valley", apesar de o final e o refrão dela serem animais! Ela cresce bastante e empolga qualquer ouvinte.

Aliás, qualidade incrível do selftitle dos caras. O cd só "cai" (por modo de dizer, porque o clima não fica ruim nunca) em "Back Against the Wall". É a música mais lentinha do disco, mas não é baladinha. Gosto da letra e do clipe do jeito bizarro que eles são e dá uma relaxada massa no meio de toda aquela força do álbum. Recomendadíssima.

Mas se vamos falar de recomendações eu tenho 3 em especial: a primeira é "Judas". Estrutura genial e ela também começa bem na suavidade. Um refrão muito do animal e guitarras na distorção mais legal do mundo desde muitas usadas em muitas das melhores músicas da Blur (pô, eles tem distorções MUITO legais). O final é uma obra prima e me lembra bastante a Crocodilla do post passado.
A segunda é "Soil to the Sun" e, agora sim, a minha melodia favorita do disco. O riff é bastante simples e eu gosto de simplicidade em música, sem contar a entrada pro refrão emendada com estilo e o verso com cara de refrão ali pro final. Escutar e cantar por semanas. Simples assim!

E a última e preferida é uma que não se pode ignorar de maneira nenhuma:



A primeira do disco já é paulada na cara. Eu postei o primeiro clipe de "In One Ear" aqui porque acho mais caseirão e porque eu... quis. "In One Ear" é pra mim a música símbolo da banda, mais do que qualquer outra que venham a fazer. Escutei o "Thank You, Happy Birthday" de cabo a rabo e confesso que me decepcionei quando vi quão superior o primeiro disco era. Quando levei em conta que a primeira do primeiro cd era a mais foda da banda eu praticamente esqueci que havia mais do que doze músicas dos caras por aí (fora os covers bizarros que eles fazem, tipo "Rolling in the Deep"). Essa é aquela que você escuta no ultra talo, tenta cantar junto e se esfola, mas se esfola feliz!. Eu curto a letra, a melodia, o instrumental, tudo. Pra ouvir, ouvir, ouvir de novo e mais uma vez só pra estourar os tímpanos!


"Hey, hey, você não falou de todas as músicas! Eu sou fã xiita que gosta de b-side!"

Eu nunca comento álbuns inteiros por aqui, e até gosto muito de "Back Stabbin' Betty", mas não acho que ela valha muita coisa. É, como meu amigo Rafinha diz, "música genérica da banda" e não fede nem cheira.


Eu deixei bem claro que não fui lá muito com a cara do segundo disco e é só porque ele parece (ou é) monótono quando comparado com esse. Uma ou duas se salvam ali, mas no geral o primeiro destrói tudo o que vier! O ao vivo deles vale a pena de se escutar, até por ter uma quantidade absurda de músicas, e a qualidade do show ali no Lollapalooza foi sensacional. Quem não conhecia a banda voltou só elogios e ouvindo o que pudessem pegar dos caras, enquanto que fãs que esperavam por eles não se decepcionaram nem um pouco com a performance deles. O grupo manda bem pra cacete e se importa em fazer um bom espetáculo.

Mas enfim, bons sons a todos e que a banda possa animar o dia de vocês como anima o meu.
Fuck yea!

PS.: (nossa, não me parecia tanto tempo desde a última postagem! Carai!)